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I Want To Ride My Bicycle

Equilibro as minhas mãos
no seu balanço
enquanto eu danço, bamba
ao som do samba
de gringo
batido na ponta do pé
dum pedal assassino

É tudo um sinal de liberdade
ardente, com cheiro de verde
é tudo de verdade
e rápido, certeiro, eu
seguro o guidão
(Na minha mão, o coração... O mundo inteiro)
de Metal alcalino
Vejo um conto fantástico latino
um Gabriel García Márquez!

Estamos em Macondo!
Eu me escondo atrás do vento
e eu invento todo instante
e tudo fica
"Sentimento muito mais interessante"

Comentários

  1. Caraca Nina, descobri um novo método de ler, uma outra leitura nesse post...se tentarem ler passo-a-passo fica muito difícil de compreender, mas se lermos do modo rápido (tipo rockn`roll com a batida assassina...rs!)o texto fica muito mais nítido...q louco!kkk!Está ótimo como sempre...

    Denis J H

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às vezes o coração que dorme levanta escala a garganta coas garra afiada e sai pela boca e eu não digo nada e me chamam de louca eu fico calada os calo na mão, a garganta inflamada, a má dicção, a fala embolada às vezes eu acho que fico engasgada com tanta emoção que encontro a troco de nada eu não sei se tô louca e se louca é ruim eu tô rouca de voz e tô fora de mim mas às vezes é certo sentir-se acuada que é tanto estilhaço que surge na estrada vou catando graveto com a mão e poeira com a sola do pé e um dia ainda dirão que o sujeito mais são é o louco que anda com fé

amor-te

eu passo o passado pra outra medida trancada num fardo de fera e ferida de fato, a vida é a morte esquecida o desejo de volta é o desejo de ida. meu passo é pesado na outra medida não grita nem cala apenas valida a parte da fala que foi corroída: te pertenço morta te pertenço viva. "A nossa  vida  é a mesma coisa que a  morte  -  n'outra medida ." - Cecília Meireles

desp(ed)ida

os estrondos estão prontos para estourar estalos tontos tanto que nos calamos em sussurros, respiros sorrisos, vícios pontilhismo impressionista que a gente precisa em metonímia acasos, pancadas, socos, chutes, um livro de poesia min(h)a - duas taças de argentino troglodita floral sou xiita de amor tal que tardo no retorno ao morno ninho ao murmurinho do meu endereço porque o fogo etílico da cafeína me ensinou - em sina a compensar com pesar uma ausência inata de flores no meu jardim de ímãs na minha geladeira