Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2012

elle me dit

caricato rosto que degusto mudo mudo um traço ou outro troco todo um mundo triturados medos me domesticaram hoje é só coleira sobre o meu pescoço enforquei calado um amor-esboço um rascunho atado, muito forte, o nó desse meu poema (só sobrou-se o pó) disse ser problema não rimar no fim
e assim de vez em quando eu ouço as suas queixas de preguiça, de cansaço, e eu te abraço o corpo todo com olhos fugidios porque é parco o meu acervo de silêncios sem amor e se acerto na medida de beijos virtuais é que na pressa, mora paz no passo, morre a queda e assim de vez em vez eu penso que talvez seja você a causa secreta o beijo no asfalto o prazer: todo meu

cumulus nimbus

quero ser sol seu teu gosto morno invade a casa da minha lua regente a parte crua do corpo quente preenche, como água, um aquário de bocas sedentas período composto, regência una, teu nome apruma na minha praia e antes que saia mastigo o som de cada letra que compõe esta caneta meus lábios sóbrios desejos novos frio na espinha e a esperança de aumentar meus esparsos beijos urgentes dentes rasgam a última página do meu capítulo em branco - o sangue que estanco é azul: quero ser só céu

hi 5

sua mão engatinha mansa na minha tropeça e dança caminha imprime a calma nas digitais de cada dedo de cada nó me deixa em paz mas nunca só sobre essa palma descansa o mundo respira fundo toca aqui