ah! te respiro atiro folhas de papel, bolhas de paixão no céu da boca Ar tiro do pulmão e a pouca razão e a ignorância em amanhecer é ânsia é vício em te ser o início.
ser pensante errado instante instável estante balança bamba samba-jambo dança um mambo os livros c a e m em escambo troca a letra t   r     o        p    e ç    a e desce em meio a tanto amor amor tece a dor
Me responde, peregrina como essa menina faz pra você deixá-la em paz Onde ela se enfia? no colo d'um rapaz? no rastro d'uma trilha? Não, pequena assim não dá mais não faz cena nem de conta Muito menos eu de tonta
eu olho ao redor e já sei de cor a cor dos nós das ondas das frases talhadas em poesia concreta mergulho num emaranhado de espuma que apruma e some sem medo, sem nome, costuro nos fios de alta tensão um vasto mundo, um coração: mais uma rima sem solução
Inebria brilha o dia Adia a ida Vibra o som some a voz soma a nós uma foz: Somos mar. "Que mar?" Queimar: a semente Sentar ascendente e deitar-se de pé "sintaxe de fé" escrevo na mão.