Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2010

E aí, artista?

O corpo na grama, a planta debruçada sobre um muro, As pétalas d'uma flor qualquer e o aroma que o Amor emana: a sandália Havaiana e cinco CARALHOs proferidos são gotas de Orvalho para os meus ouvidos.

Prece Cósmica

Ó, aglomerações de água em estado gasoso, espantem as mágoas de meu tecido adiposo! Lipoaspirem segredos e transformem meus medos em Gozo, em dedos de gotas pendentes no Céu! Derramem o mel da Melanciolia e, quando for dia, dilatem as dores, tracem amores e harmonia! Em nome do pai, da mãe, da manhã e da filha Amém.

Para Fritz

Eu falo forte assim como quem quer a fama Eu faço caso e traço drama Sou filho da falácia e não há quem faça o que a gente chama de "sucesso" por aqui Faço e peço passo destro e bem(que)-te-vi na minha rua com pedrinhas de brilhante que eu mesmo Fazi.

Olodum

Meu bem, escuta só, distante o céu chorando a tua Ausência o vento inquieto, as caras pálidas o Tempo tentando passar Nessa minha boca cansada e nos braços abertos tem amor pra te dar Escuta bem, meu bem, de perto meu coração canceriano bater desenfreado dizendo bobagens alto, descendo num mergulho: - Barulho, barulho, barulho. Não tem como não escutar

amornia

Eu não esperava, não previa, mas encontrei em ti minha alegria. Meu amor, me inebria - e traz contigo tua poesia! Eu, outrora inquieta em mares mansos... Eis que agora, em plena tempestade, me aflora o descanso - o descaso da Amornia.

O pescoço

esta é a Síntese de meu Amor é Carne e Osso é Rastro e Cor cortejo um poro arrepiado imploro por QUALQUER beijo dado: do Proibido ao bem-intencinado

O nariz

e é nessa dança que me deparo com uma argola, um brinco ou aro de metal nobre que sobe o Olfato e cheira a algo bem esculpido como a flecha do Cupido que mergulha como agulha na superficialidade plana de meu corpo em velocidade constante

A boca

não cabem palavras para definir o Paladar; mal sabem os mais espertos como é ver de perto o dente, a língua, o lábio - mal sabe o sábio que este gosto é o da doce Ignorância que o "Amar" é

Desperdício

De que vale o cheiro da cor branca quando a desarmonia inebria a pele? O que faz-se inteiro fere; O que faz-se muito estanca. De que vale o pêlo arrepiar em horas vagas quando as vagas, em coro, batem na areia Se a veia em que o sangue lhe permeia é vazia como a lua é cheia?