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Mostrando postagens de agosto, 2010

mas às vezes desafino

Eu mereço...! Taxar preço num ofício, chamar Amor de Vício...! Tudo bobo, tudo Isso. Das saudades e desejos só me valem os beijos; Dos jogos e das sortes, só me vale a morte. Eu não quero, mas mereço. Desconheço das virtudes do Destino Só levanto e canto o Hino da Instituição de Ensino

PMS like a bitch

Um fio de cabelo é o tamanho do meu problema - o poro do pêlo - o pobre dilema Me lembra um Poema escrito à luz de álcool banhado ao cheiro de cigarro o Ninho d'um João-de-Barro cuidando do filho Uma linha tênue é a minha mágoa me lembra Tempestade em Copo D'água

Sentimental

Quero que você me diga que Chega de briga - Que brega essa cantiga que canto à minha amiga!... Quero que essa intriga quebre em mil pedaços Um pros teus abraços outro pra que eu consiga seguir teus passos

dank u wel

mas eu não quero ser um fardo eu não falo nem me guardo eu só espero um rosto exposto um esboço do teu gosto amargo borrado na minha boca salgado na minha noite terrena

Ragged Wood

Me diz o que quiser - qualquer mentira serve me tira do sério com teu rastro leve de quem pisou no meu peito O teu amor, eu respeito E entendo tua paixão - é o crime perfeito: Me deixar em algum lugar quieto, no chão com açúcar, com afeto e sem coração
Me amparo no pesar, pequena Pecado é te deixar de molho e isso me deixa louca Quero você - olho no olho boca na boca Onde tudo é muito e a certeza é pouca

a minha opinião sobre você

A tua pupila cintila de leve e eu sinto um breve calafrio na pele A tua boca pede um beijo e eu me mordo de desejo Eu desenho, pinto, sinto, bordo, tenho e canto amor pra te dar (É beleza demais pra acreditar E real de menos pra olhos tão humanos e tão pequenos)

Epopéia IV

I Eu ando meio desligado errando o chão sem sentir meus pés - Sem sentir Paixão - Seria errado? II Eu ando de costas pr'achar respostas do Passado e só encontro Pó. Vivo só comigo - só consigo abrigo assim: Ninguém mais além de mim III Eu ando assim de pé descalço e alcanço o passo e piso em falso na Rua de Pedras (porque tudo que é de pedra é mais romântico) IV Eu ando sempre armado a Ferro e Fogo e firo e mordo e durmo morto Respiro pouco para poupar esforço e forçar um sono - Mas como demora! Enquanto o sono não vem Eu vou passear na Lua lá fora V Eu ando nu numa Praia Vazia (minha Utopia) Eu quero entender a tua fome: você some e volta e me come como quem começou a amar Quem eu sou - Mas Amor não era Jogo? De onde vem esse Fogo? Seria do Inferno do Céu da Boca ou do Coração? VI Eu ando e corro e.. - Que horas são? Eu subo morro, eu quero Ação Você vem atrás (atrasada, é claro e acha que eu não reparo) Mas eu não ligo, meu bem (bem que queria me importar) Você é minha - por enq
Leva contigo esse cantil que a água é pouca e o mundo é vil e que encha a boca de azul anil Neva ao contrário no meu Brasil: o céu é uma nuvem de gelo que cai e me molha o cabelo que deságua no rio - o rio de janeiro E ele continua lindo e a gente continua indo com a pele nua, riso lascivo e o pêlo caindo - a gente continua vivo

ao menos 'Boa Noite'

Dorme que a cuca vai pegar que a noite cessa e ninguém foi trabalhar pra quê a pressa pra quê pensar? dorme, menina e sonha com o luar que eu te acolho n'um espectro divino que eu te guardo, governo e ilumino