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Mostrando postagens de novembro, 2010

a gente brigou na quinta-feira

eu te dei um beijo no meio da grama deitei meus lábios com os teus e os sabiás cantando Vitória e um mo(vi)mento como as mãos permanecem quietas contra o vento sob o meu peito (esse ar rarefeito, esse efeito letal) e talvez eu leve esse tal momento breve na minha mochila e siga tranquila o trajeto que traço com um compasso e faço com paixão

murmuro marrom

eu me derreto que nem chocolate preto e amargo: meu passo é largo e meu embargo é o sol castrado de raios fracos cuspindo sangue na foz do mangue, na mão da maré mansa e todos vivem de esperança e poucos morrem de sol e dar e idade

a Magnificência da Sessão Paradoxal

Só no sono que sou tua, nua, crua Lua mansa descansa sob o perímetro biológico do corpo. Somente a semente do sonho na mente que desafia a gravidade ou a relevância de um sonoro "boa noite". Dorme bem e quente. Quem te explica a calma não sabe o que diz: É Paz pros amantes e jaz no infeliz.

o Paradoxo da Separação Magnética

De noite, os meus anseios tropeçam no preto em busca de so(m)bra de espaço, esticando o braço pratingir um diâmetro maior. De dia, os desejos se realizam, concretizados em beijos, deslizam na superfície suprema do emblema da pele e destilam a Substância Pura que se mistura entre Amor e Loucura.

1 comentários

eu amo você sóbria sem sombra de dúvida, sem sobra de espaço eu passo a limpo o passado faço essa paixão, esse suspense que vence a preguiça e atiça o fogo e esse amor tece a cor do jogo e o acorde do violão.

rotina

Me acende o teu cigarro abre a porta da varanda e anda até onde der pra sentir a noite calada Põe um jazz como trilha sonora, liga a luz da cozinha e deixa essa desligada pr'eu te ver melhor com as mãos e me vê um café com leite daquele dos amantes Antes de me beijar, deixa eu te olhar dramaticamente, contar as pintinhas do teu rosto... Uma Duas Três Quatro Cinco ... - Pronto, agora pode.