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a Magnificência da Sessão Paradoxal

Só no sono que sou tua, nua, crua
Lua mansa descansa
sob o perímetro biológico do corpo.

Somente a semente do sonho na mente
que desafia a gravidade ou a relevância
de um sonoro "boa noite".

Dorme bem e quente. Quem te explica a calma
não sabe o que diz:
É Paz pros amantes
e jaz no infeliz.

Comentários

  1. Caraca Nina, q bacana os dois paradoxos!!Guarde-os pra sempre que eles valem ouro!Do querer e do estar vc conseguiu escrever de forma esplêndida!

    Parabéns!

    Denis J.H.

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  2. Gosto de paradoxos bem elaborados.
    E eu vou postando Os Cantares para a Rainha.
    Adorei a propaganda. Voltarei.
    Beijo

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  3. e esses dois também
    só que quando os vi a primeira vez tava com preguicinha, rs

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às vezes o coração que dorme levanta escala a garganta coas garra afiada e sai pela boca e eu não digo nada e me chamam de louca eu fico calada os calo na mão, a garganta inflamada, a má dicção, a fala embolada às vezes eu acho que fico engasgada com tanta emoção que encontro a troco de nada eu não sei se tô louca e se louca é ruim eu tô rouca de voz e tô fora de mim mas às vezes é certo sentir-se acuada que é tanto estilhaço que surge na estrada vou catando graveto com a mão e poeira com a sola do pé e um dia ainda dirão que o sujeito mais são é o louco que anda com fé

amor-te

eu passo o passado pra outra medida trancada num fardo de fera e ferida de fato, a vida é a morte esquecida o desejo de volta é o desejo de ida. meu passo é pesado na outra medida não grita nem cala apenas valida a parte da fala que foi corroída: te pertenço morta te pertenço viva. "A nossa  vida  é a mesma coisa que a  morte  -  n'outra medida ." - Cecília Meireles

desp(ed)ida

os estrondos estão prontos para estourar estalos tontos tanto que nos calamos em sussurros, respiros sorrisos, vícios pontilhismo impressionista que a gente precisa em metonímia acasos, pancadas, socos, chutes, um livro de poesia min(h)a - duas taças de argentino troglodita floral sou xiita de amor tal que tardo no retorno ao morno ninho ao murmurinho do meu endereço porque o fogo etílico da cafeína me ensinou - em sina a compensar com pesar uma ausência inata de flores no meu jardim de ímãs na minha geladeira