em todo mundo dá cupim

Faça-me o favor de falar verdades e cantar mentiras e caminhar comigo à tarde de mão dada pra dar abrigo pra intimidar o inimigo E vê se não se esquece dos beijos de despedida e da prece antes de dormir Faça-me a gentileza de, em toda a sua beleza, depositar esperanças de tirar a mesa murmurando um Tom Jobim e guardar lembranças numa caixa com meu nome e dizer pra mim "não some" pra eu responder, com a camisa ao avesso, que aqui eu permaneço

Verdade, mentira, loucura... Que devaneio na noite escura! Escarro da consciência É fé contra a ciência é um pé na maldade e outro na inocência De onde vem essa carência, essa cara de descrença? Do Moço preso na cruz ou da luz da tua ausência?

o amor é mais que amar a paz que nos conduz é além do mar e antes do porto; é torto, é rouco, é mais alma que corpo. é pouco mais que louco e muito menos que são.

São nomes. hieróglifos criptografados gravados e incrustados como diamante numa cabeça ignorante São orlas de Camburi banhadas a sal e a saudade. Cê solta o sol e traz a muito leve pluma (suave coisa nenhuma) de volta, fazendo favor

Segue um dia, quatro meses, cinco semanas... - Quem são essas moças profanas voando na mesa? De quem é a certeza? Acerto o alvo - o alvorecer da morte, o anfitrião do sexo... E não, não há nexo Não há gosto nem cheiro É tudo Pouco como o meu primeiro beijo E Muito como o meu desejo louco quando te vejo Mas vamos em frente! de paixonite em paixonite adolescente, vamos seguindo!

O corpo A, O corpo B, a cor do beijo O ar, num instante de dois, deixa um rasto - um rio casto, uma 'Primavera quer entrar' Me espera, meu par - meu pai O corpo A cai e o corpo B vai voar

eu quero um café na roça onde o cheiro do pó é preto - e só porque Branco é obsoleto eu vejo o açucareiro e é sujo de café e o açúcar forma o aroma que "aponta pra fé e rema"