por mais que a gente se aguente, descrente, essa tríplice entente ausenta-se, apaga e pressente a tal primavera dos dentes. o grito prolixo velado, um dístico místi-ca-lado sem rima alternada nem verso quebrado é cabeça, ombro, joelho, pé, brado. o cuspe da tua saliva, (por mais que me pareça viva) corrói a parede do estômago o pâncreas, barco à deriva. te espero com forças e formas e farsas e folhas e fardos e escolhas e escapo com rotas e rimas e rodas e remos e rimos, sozinhas, das bolhas e calos nos pés.