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murmuro marrom

eu me derreto
que nem chocolate
preto e amargo:
meu passo é largo
e meu embargo
é o sol castrado
de raios fracos
cuspindo sangue
na foz do mangue,
na mão da maré mansa
e todos vivem
de esperança
e poucos morrem
de sol e dar e idade

Comentários

  1. OLÁ NINA

    GOSTEI MESMO DO SEU TEXTO, QUE BELOS VERSOS. PARABÉNS!!!

    MAS, TAMBÉM É TEMPO DE HUMOR E POR ESTA RAZÃO

    UM CONVITE:

    VISITE OS MEUS BLOGS: HUMOR EM TEXTO, COM A CRÔNICA DA SEMANA:

    “TEREZA MARGARIDA , A DEBUTANTE QUE NÃO DEBUTOU”.

    E AINDA, NO OUTRO BLOG CUJO NOME É: COMO ERA FÁCIL FAZER SEXO, A CRÔNICA:

    “QUERIA A OPINIÃO SINCERA DE VOCÊS”

    E NO OUTRO BLOG, FOTOFALADA,

    FOTOS COM LEGENDAS PARA VOCÊ CONFERIR.

    TODOS SÃO DE HUMOR E...DE GRAÇA!

    UM ABRAÇÃO CARIOCA.

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  2. Suas entrelinhas são sempre fantásticas...rs!

    D,J.H.

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  3. poucos morrem de sol e dar e idade :)
    te amo nininha

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às vezes o coração que dorme levanta escala a garganta coas garra afiada e sai pela boca e eu não digo nada e me chamam de louca eu fico calada os calo na mão, a garganta inflamada, a má dicção, a fala embolada às vezes eu acho que fico engasgada com tanta emoção que encontro a troco de nada eu não sei se tô louca e se louca é ruim eu tô rouca de voz e tô fora de mim mas às vezes é certo sentir-se acuada que é tanto estilhaço que surge na estrada vou catando graveto com a mão e poeira com a sola do pé e um dia ainda dirão que o sujeito mais são é o louco que anda com fé

amor-te

eu passo o passado pra outra medida trancada num fardo de fera e ferida de fato, a vida é a morte esquecida o desejo de volta é o desejo de ida. meu passo é pesado na outra medida não grita nem cala apenas valida a parte da fala que foi corroída: te pertenço morta te pertenço viva. "A nossa  vida  é a mesma coisa que a  morte  -  n'outra medida ." - Cecília Meireles

desp(ed)ida

os estrondos estão prontos para estourar estalos tontos tanto que nos calamos em sussurros, respiros sorrisos, vícios pontilhismo impressionista que a gente precisa em metonímia acasos, pancadas, socos, chutes, um livro de poesia min(h)a - duas taças de argentino troglodita floral sou xiita de amor tal que tardo no retorno ao morno ninho ao murmurinho do meu endereço porque o fogo etílico da cafeína me ensinou - em sina a compensar com pesar uma ausência inata de flores no meu jardim de ímãs na minha geladeira