Eu vejo além do óbvio:
Eu sinto!
Daqui da janela
eu pinto um quadro surrealista
O moço sentado na cadeira (problema no ombro)
olha pra fora
pergunta a hora e o dia
Olha pensando
"ai como eu quero ir embora"
e vai
A mulher só quer dormir
e sonha com o filho passando no vestibular
(medicina - ganha um carro zero
se fosse filósofo, não ganharia nada)
- Essas coisas a gente sente
quando olha e encara
e pára pra pensar
O ponto de ônibus vira um guarda-chuva
a árvora vira montanha
o cachorro uiva pra lua
quando é o sol que bate na rua
A curva da esquina é quadrada
e a menina chora
frustrada
pergunta a hora e vai embora
pro meio do Nada
Eu sinto!
Daqui da janela
eu pinto um quadro surrealista
O moço sentado na cadeira (problema no ombro)
olha pra fora
pergunta a hora e o dia
Olha pensando
"ai como eu quero ir embora"
e vai
A mulher só quer dormir
e sonha com o filho passando no vestibular
(medicina - ganha um carro zero
se fosse filósofo, não ganharia nada)
- Essas coisas a gente sente
quando olha e encara
e pára pra pensar
O ponto de ônibus vira um guarda-chuva
a árvora vira montanha
o cachorro uiva pra lua
quando é o sol que bate na rua
A curva da esquina é quadrada
e a menina chora
frustrada
pergunta a hora e vai embora
pro meio do Nada
texto tipo "daqui pro futuro".
ResponderExcluirmui belo, nina! (y)
viajei muito lendo esse de novo,,,
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