vou assim,
na inércia, não repare
nem me impeça
de escrever
com pressa!
compreenda e veja bem
bem sei que somos sós,
e somente sós
que temos voz
nesse debate
- não me pare!
não me mate!
mas escuta:
pára de achar
que procuramos.
a gente acha, apenas,
encontra e se adentra.
é um presente que
o passado já deu,
denunciar o silêncio
do que a gente quer.
escuta, calma!
vai dizer que não
quis dizer
loucuras de amor
pra amortecer a dor
de se perder?
não é na alegria
comum nem em
lugar nenhum que
nos encontramos;
é nos defeitos
e problemas que
nos atam.
nos nós que nos maltratam,
tratamos de esconder
desejo latente
um beijo secreto
de apenas
afeto
in concreto.
não termina aqui! não corre!
que eu quero te falar
o que guardei por dias,
meses, anos,
das vezes que fiz planos:
não foram de mentira!
menina,
me tira
daqui
que eu vôo
pra onde quer que seja!
você veja
que eu te falo
e que eu grito e chamo
você assim
que eu te prezo
mais que a mim
que eu te amo
e espero, enfim
a longo prazo
que o atraso compensa.
cê pensa
que eu deixei de ser
tudo o que eu eu era?
pois eu continuo de signo de água
guardando atrito e mágoa
e quebrando mito.
não minto sobre o que pinto
e não sobra motivo extinto
pra estender um poema
senão inércia,
como já disse,
de querer te provar
em todos os sentidos -
e eu sinto muito
pela sua melancolia
mas olha pra cá e vê
que eu sou você!
me dá um olhar
que eu te devolvo
o mundo
na inércia, não repare
nem me impeça
de escrever
com pressa!
compreenda e veja bem
bem sei que somos sós,
e somente sós
que temos voz
nesse debate
- não me pare!
não me mate!
mas escuta:
pára de achar
que procuramos.
a gente acha, apenas,
encontra e se adentra.
é um presente que
o passado já deu,
denunciar o silêncio
do que a gente quer.
escuta, calma!
vai dizer que não
quis dizer
loucuras de amor
pra amortecer a dor
de se perder?
não é na alegria
comum nem em
lugar nenhum que
nos encontramos;
é nos defeitos
e problemas que
nos atam.
nos nós que nos maltratam,
tratamos de esconder
desejo latente
um beijo secreto
de apenas
afeto
in concreto.
não termina aqui! não corre!
que eu quero te falar
o que guardei por dias,
meses, anos,
das vezes que fiz planos:
não foram de mentira!
menina,
me tira
daqui
que eu vôo
pra onde quer que seja!
você veja
que eu te falo
e que eu grito e chamo
você assim
que eu te prezo
mais que a mim
que eu te amo
e espero, enfim
a longo prazo
que o atraso compensa.
cê pensa
que eu deixei de ser
tudo o que eu eu era?
pois eu continuo de signo de água
guardando atrito e mágoa
e quebrando mito.
não minto sobre o que pinto
e não sobra motivo extinto
pra estender um poema
senão inércia,
como já disse,
de querer te provar
em todos os sentidos -
e eu sinto muito
pela sua melancolia
mas olha pra cá e vê
que eu sou você!
me dá um olhar
que eu te devolvo
o mundo
Feito música para meus olhos . De verdade, teu blog é viciante .
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