eu sento na cadeira de plástico, um monte de fio no joelho
- a menina me encara do espelho
aqui permaneço, calada
pensando em quase tudo ou em quase nada
devaneio mudo
mente viajada
a mão trêmula do moço
e o rosto cansado
me pegam de surpresa
exalam beleza
(por essa eu não esperava)
fala com quem quiser ouvir
eu ouço, mas ele não sabe
o moço se abre
abre o peito, o coração
e a mão,
a mão segura seu próprio peso
a mão escura do velho preso
acena para mim
- a menina me encara do espelho
aqui permaneço, calada
pensando em quase tudo ou em quase nada
devaneio mudo
mente viajada
a mão trêmula do moço
e o rosto cansado
me pegam de surpresa
exalam beleza
(por essa eu não esperava)
fala com quem quiser ouvir
eu ouço, mas ele não sabe
o moço se abre
abre o peito, o coração
e a mão,
a mão segura seu próprio peso
a mão escura do velho preso
acena para mim
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